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Armagedon - Um Mundo em Caos / Final Odyssey de Fernando Athayde dos Santos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Como Surgiu Um Mundo em Caos

A versão original é completamente diferente da que estou escrevendo hoje. Não foram muitas coisas escritas, apenas duas páginas e meia no Word. Mas o suficiente para ter vontade de escrever algo um pouco mais próximo da realidade de como seria um holocausto zumbi. E pegando como base os quatro personagens criados anteriormente, reescrevi de forma diferente e alterei um pouco a personalidade de cada um, e claro, o local onde tudo acontece. Era para ser no Japão, então após pesquisar muito resolvi então fazer onde conheço muito melhor, primeiramente na minha cidade e depois onde a imaginação chegar. A história anterior começaria um ano mais ou menos após os zumbis terem se erguido e o planeta estaria na mão de alguns poucos governos que há uns 3 meses haviam entrado em guerra utilizando tropas mercenárias e de suas próprias nações. Haveria equipes altamente treinadas para destruição de zumbis entre muitas outras coisas. Então comecei a ver que quando chegasse há um certo ponto tudo pararia de fazer sentido, porque o legal de ver os personagens tendo de sobreviver a cada dia é que torna a leitura gostosa. E ela não faria isso, porque haveriam megalópoles cercadas por altos muros e soldados as protegendo de cima de suas torres com tecnologia de ponta, um mundo muito fácil de sobreviver. Então joguei todas essas primeiras idéias fora e comecei algo novo, mas me baseando na premissa principal que é a sobrevivência. E para mostrar como seria essa história, aqui vai a única parte escrita:


                Três homens possivelmente recém saídos da adolescência chegam a uma cidade completamente destruída na região de Tohoku. Tudo virou ruínas, os prédios, as casas, verdadeiros amontoados de pedaços de tijolos e pedras. E é possível avistar pedaços mutilados de corpos espalhados por todos os lados. Um dos homens que pelo seu modo de vestir parece ser de uma família proeminente no cenário da alta sociedade, caminha até uma das casas destruídas e avista um corpo de uma criança mutilada e diz:
— Malditos zumbis!!! Essa praga se alastra feito um vírus! É como se eles tivessem aprendido a se organizar e caçar em bandos. Pobres pessoas, nem devem ter visto o que as atingiram.
— Cara, o que a gente está fazendo aqui? — fala outro dos homens, usando roupas um pouco mais simples, mas mesmo assim, de marcas finas e de requinte. — Não há mais nada para se fazer. Inclusive já limparam o local com uma bomba A.R.E.A.
— Downey, mesmo assim, ainda quero ter esperanças de encontrar alguém vivo.
— É muito tarde para isso, Steve, já limparam a área. E mesmo que alguém tenha sobrevivido, o Esquadrão Tático de Resposta Rápida já teria matado devido ao perigo de contagio.
                Nisso, o outro homem, que está usando um sobretudo  preto e bandana na cabeça, mexe num PDA e com um tom de voz mais alta diz:
— O pessoal, vamos cair fora daqui! Não sabemos se ainda haverá mais ataques ou se há equipes mercenárias por aqui. E duvido que o meu piloto vá querer continuar mais tempo por aqui. O helicóptero é um alvo fácil.
— Tá bom, Frank, vamos pessoal. — fala Steve.
                Então houvesse uma grande explosão vinda da direção onde o helicóptero pousou e Frank diz:
— Tomara que não seja o que eu estou pensando!
Eles saem correndo na direção da explosão e se escondem atrás de uns destroços para ver o que aconteceu. E quando Frank olha na direção do helicóptero este está em chamas e uns dez homens usando roupas pretas e capuzes estão em volta dos destroços.
— Droga! — fala Frank. ­— Há uma equipe usando roupas escuras e capuzes em volta do helicóptero. ­— Ele vira-se então para os outros e continua. ­— E a explosão que ouvimos foi do helicóptero, destruíram a nossa única chance de sair daqui.
— Deixa eu ver que equipe é essa. — fala Downey caminhando para o local onde estava Frank. — Merda! São os soldados da Divisão Tática Anti-Infecção, vi uma reportagem sobre eles há um ano. Eles possuem um sistema de rastreio que pode nos achar em qualquer lugar num raio de quinhentos metros deles. Então é bom começarmos a correr para bem longe daqui!
Os soldados começam a se movimentar e a sair do local onde está o helicóptero e uma forte chuva começa a cair. Então os três começam a correr e um dos soldados, que usa óculos especiais que indicam o local e a distância que seres vivos ou mortos se encontram os rastreia e com movimentos de mão transmite para os outros as coordenadas que os três estão. Então um dos soldados pega de suas costas um lança-misseis, se abaixa e atira na direção em que eles estão correndo.
— Merda!!! — grita Steve olhando para trás. — Tem um míssil vindo na nossa direção!!!
Nisso houvesse um som de tiro e o míssil explode em pleno ar. Então o barulho de motor de moto pode ser ouvido e sai de trás dos escombros em alta velocidade uma moto negra sendo pilotada por uma pessoa trajando roupas de couro pretas e um capacete com o desenho de uma caveira. Ela vai em direção aos três e ao se aproximar a pessoa vira para eles e grita:
 — Precisam de ajuda rapazes? — a voz ouvida é feminina.
— Sim. — responde Steve.
Então essa pessoa manobra a moto velozmente e vai em direção aos soldados. Eles se espalham e começam a atirar e ela continua indo em direção a eles em linha reta. Os três param de correr e Downey diz:
— Que mulher louca!
 Ao se aproximar dos soldados ela salta da moto e começa a atirar, derruba dois deles com tiros na cabeça e quando a moto se aproxima de outros quatro soldados, ela atira na moto que explode e lança esses soldados longe que caem com seus corpos pegando fogo. Ao atingir o chão a garota joga suas armas fora e pega mais duas que estavam na cintura e abre os braços girando o corpo derrubando mais dois soldados com tiros na cabeça. Então ela fica parada apenas olhando para os lados e quando um soldado se ergue detrás de uns escombros ela atira perfurando o olho dele e a bala atravessa o crânio matando o outro soldado que estava atrás se preparando para lançar um míssil. Os dois caem mortos no chão.
Então a garota pega as armas que ela jogou no chão e diz:
— Lá se foi minha moto. Agora terei que andar a pé. — ela tira o capacete e olha na direção que estavam os três amigos e abana para eles. — Espero que eles venham até aqui, porque eu não irei até lá.

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