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Armagedon - Um Mundo em Caos / Final Odyssey de Fernando Athayde dos Santos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Um Mundo em Caos - 10


Astaroth arrasta Miguel até a pequena praça que fica no centro do imenso corredor situado na entrada do shopping e o ergue até a sua altura e o golpeia com um soco no rosto o fazendo desmaiar. Então o joga no chão. Baallberith então desce as escadarias do segundo andar trazendo as suas costas uma imensa cruz montada de forma rústica e ao longo de sua construção há sangue enegrecido manchando as duas madeiras que a formam. E nas duas extremidades da madeira que fica na posição horizontal há cordas dispostas de forma a amarrar alguém pelos pulsos. E na extremidade de baixo da madeira vertical há também uma corda para amarrar os tornozelos de uma pessoa.
No chão, bem próximo aonde Miguel foi jogado há um buraco de dimensões não muito grandes. Porém profundo. Astaroth então ordena que Baallberith crave a cruz neste buraco. Ele obedece às ordens dadas por Astaroth e então a cruz fica prontamente erguida.
— Muito bem, Baallberith, vamos erguer esta criatura feita de barro e a crucificaremos.
Baallberith ergue Miguel pela cintura e Astaroth utilizando as cordas, prende os braços dele pelos pulsos, e logo em seguida, amarra também as pernas dele pelos tornozelos. Miguel então fica preso na cruz da mesma forma que o ladrão ao lado de Jesus no dia em que o crucificaram.
— Terminamos por aqui. — comenta Astaroth. — O resto agora fica a cargo do nosso Mestre de Cerimônias, aquele que ensinou a feitiçaria aos filhos do homem. Que revelou ao mundo os segredos do que é praticado no céu. Samyaza.
Baallberith com um sorriso maléfico nos lábios completa: — Nós que nos ligamos pela eternidade por execrações mútuas. Que juntos descemos sobre Ardis e fizemos este juramento no topo do monte Armon, chegou o nosso dia de caminhar sobre a Terra.
E nisso, um homem alto vestindo um manto negro e capuz que lhe cobre a face, desce as escadas. Seu manto é adornado por várias cruzes vermelhas espalhadas em sua parte frontal e nas costas formando uma cruz em cada lado. Em cada manga há uma cruz que percorre toda a sua extensão. E em cada dedo de sua mão há um anel de cor diferente. É possível ouvir o som de suas botas a cada passo que ele dá.
Raguel então fecha os olhos e faz à única coisa que ainda é possível, algo que não lhe tiraram e que jamais conseguirão fazer, ela começa a rezar. Suas súplicas misturadas às lágrimas são tristes, geram um som igual ao da morte, caso essa o tenha.
O homem então se aproxima de Astaroth e diz:
— Acenda as velas. — sua voz é forte, porém possui uma estranha peculiaridade, é abafada. — O momento de nossa cerimônia chegou.
— Sim senhor, mestre Samyaza.
Astaroth então caminha ao redor da praça acendendo cada vela. Ele utiliza fósforos para fazer isso. A cada segundo que passa a escuridão da noite passa a reivindicar seu espaço sobre a Terra e o que ilumina o local são as pequenas chamas geradas por cada vela. Por último, Astaroth acende as velas que se situam ao redor da cruz formando um pentagrama. Os outros homens de manto então surgem e juntos com Astaroth e Baallberith, se prostram cada um em uma das pontas da estrela.
Samyaza agarra no chão uma espécie de copo de madeira e joga o que parece ser água no rosto de Miguel. Este acorda e ao tentar mover-se, se vê preso em uma cruz rodeado por homens de mantos.
— Mas que merda é essa?! — exclama Miguel. — Porque estou preso?
— Você ainda não entendeu? — fala Samyaza. — Você será sacrificado em nome da Estrela da Manhã.
— Estrela da Manhã?! Do que você está falando seu louco!!!
Nesse momento o homem ergue um pouco seu capuz e Miguel pode ver a máscara em seu rosto, uma máscara negra que em seus detalhes lembra uma focinheira. Os olhos desse homem são azuis como o céu, mas possuem uma maldade além da compreensão humana. Assustado, Miguel se contorce na cruz tentando encontrar uma maneira de se desvencilhar das cordas. Encontrar um ponto fraco nelas. Mas seus esforços são em vão e nada consegue. Samyaza olha para Astaroth e pergunta:
— Trouxe tudo àquilo de que irei precisar, meu filho?
— Sim, Mestre. Tudo que o Senhor pediu está abaixo da cruz.
— Ótimo. — fala se abaixando e pegando uma faca de lâmina lisa. Ele então se ergue e com a faca rasga a camisa que Miguel está usando. — Irei precisar do seu sangue.
— Se era um doador de sangue que estava precisando era só ter pedido. — fala Miguel que logo em seguida, pensa: — Não tinha coisa melhor pra dizer não? Porque eu não fico simplesmente quieto às vezes.
— A sua insolência será calada com a sua dor.
Samyaza encosta a lâmina da faca no lado esquerdo do peito de Miguel e a afunda fazendo um corte horizontal até o lado direito. Miguel solta um urro de dor que faz Raguel gritar junto com ele. Como se o corte estivesse sendo feito nela também. O baixinho de manto branco dá meio passo para trás e coloca sua mão esquerda sobre o peito. E conforme a faca foi abrindo caminho na carne dele o sangue ia vertendo pelo corte. O homem se abaixa e pega um cálice dourado e encosta no peito de Miguel. O cálice aos poucos vai se enchendo de sangue.
— Por quê? — pergunta Miguel.
— Por você ter sido criado. — responde Samyaza. — Você jamais deveria ter ganhado asas. Você é um ser nojento, desprezível e que Ele consegue amar mais que a nós. Mas hoje isso acaba. Você é o nosso sexto sacrifício, a sua amiguinha será o sétimo e então tudo terá fim. Ganharemos nossas asas de volta e reconstruiremos esse mundo a semelhança do Filho da Alva.
— Vocês não passam de um bando de loucos pervertidos! Seus nomes, suas roupas, essas baboseiras que você está cuspindo boca a fora. É tudo lixo!
Samyaza golpeia Miguel com um soco no flanco esquerdo e diz:
— Não ouse blasfemar na minha casa. Aqui suas palavras de nada valerão.
Então ele ergue o cálice e olhando para cima recita:
—Por meio desse humano me aproximo como nunca da essência divina. Poucos compreendem como nós, que abrir o coração de um filho de Deus e derramar seu sangue libertam uma grande luz. Isto excita e vivifica os filhos da Estrela Alva que caminham hoje sobre a Terra. Os chamados mortos-vivos. À medida que bebemos dessa energia vital que vem apenas de Deus por intermédio de seus portadores sentimos nossa alma imortal cada vez mais fortificada.
Samyaza leva o cálice até a boca e o entorna bebendo o sangue que há ali.
— Irmãos, filhos, irei compartilhar convosco o sangue desse mortal. — então olhando para o baixinho diz: — Gadrel, traga o nosso filho especial.
O baixinho se trata de Anane ainda disfarçada, que ao ouvir essa ordem fica sem saber o que fazer. Os outros então olham para ela e Asmodeu um tanto irritado fala:
— Você é o erro encarnado, Gadrel Apesar de ter revelado aos filhos dos homens todos os meios de ministrar a morte, não sabe sequer cumprir uma ordem. Ou faz de conta que não sabe. Quer saber apenas de ficar no seu canto com suas penitências. Mas agora vá até o local onde ficam os caixas vinte e quatro horas e traga nosso irmão que jaz acorrentado lá.
Anane suspira e sai caminhando. Mas antes de seguir para onde foi mandada, ela passa bem próxima a jaula onde Raguel está e parece deixar cair alguma coisa e então segue caminhando e desaparece na escuridão. Samyaza continua seu discurso enlouquecido:
— Seu Filho uma vez disse que somos sepulcros caiados, que por fora parecemos belos e formosos. Mas por dentro estamos cheios de ossos de mortos e de toda a imundície. Mas eu voz digo, não somos nós isso, mas eles! Aqueles seres de luz e fogo que nos tiraram de lá e nos jogaram aqui. Ressuscitaremos o homem que fazia estremecer a terra.
— O ressuscitaremos! — gritam em coro os outros homens.
E Samyaza continua:
— Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos. Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades. Que seus cativos não deixava voltarem soltos para suas casas. E assim como todos os reis das nações jazem em honra, cada um em seu túmulo, o Senhor foi lançado da tua sepultura. Como um renovo abominável, coberto de mortos atravessados à espada, como os que descem às pedras da cova, como o cadáver pisado. Mas nós o tiraremos do seu castigo.
Astaroth leva as mãos ao peito e diz:
— Assim será feito.
— Um dia, há muitos milênios atrás um filho teu disse: Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que protege os filhos do teu povo, e haverá um tempo de angustia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo. Mas nesse tempo livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e o desprezo eterno. Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente. — Samyaza retira o capuz e continua, — Eu voz digo que é mentira! Olhem para a rua e verão quem realmente caminha sobre ela. Os mortos, nossos irmãos e irmãs. Nossos filhos!
Samyaza então cai de joelhos no chão.
— Você criador de tudo, amaldiçoou nossos dias e os anos de nossas vidas pereceram. Execração perpétua multiplicou-se contra nós e não obtemos misericórdia. Disse que não mais ascenderíamos aos céus, que estávamos aprisionados na terra enquanto o mundo existisse. E que antes destas coisas se passarem, testemunharíamos a destruição de nossos amados filhos, que eles não seriam nossos, pois pela espada tombariam diante de nós. Eu lamentei e supliquei em silêncio.
Samyaza larga o cálice no chão e ergue os braços com as mãos abertas.
— Mas eis que tive uma visão. Contemplei nuvens e névoa, estrelas e relâmpagos que me impulsionavam, ao mesmo tempo em que ventos me faziam voar, acelerando o meu curso. Eles elevaram-me bem alto nos céus e prossegui até chegar a um muro construído com pedras de cristal. Uma chama pulsante me envolveu e pude ver este momento claramente na minha cabeça.
Samyaza então ergue do chão uma lança feita de madeira com sua ponteira de pedra polida e prostra-se perante Miguel.
— Pude ver o momento em que faço se esvair a vida do teu verdadeiro men... — uma flecha atravessa o pescoço dele de fora a fora.
Ele cai de joelhos ao chão e leva as mãos ao pescoço. Outra flecha então é disparada e um zunido é ouvido ecoar por todo o shopping e Samyaza tem sua cabeça perfurada. Seu corpo tomba ao chão com uma poça de sangue que vai se formando ao redor de sua cabeça. Asmodeu corre até ele e o agarra nos braços. Os outros saem correndo em direção para onde a flecha apontava. Mais um zunido é ouvido cortar o ar e Yekun é atingido no peito, mas este arranca a flecha e continua a correr. Como se tomado por uma força oculta. Mas como uma última alternativa, é possível ouvir o sibilar das cordas de um arco e Yekun é jogado para trás. Os outros dois param e correm até Yekun, mas este jaz morto com uma flecha muito bem enterrada entre seus olhos.
— Vamos matar esse desgraçado! — fala um raivoso Astaroth.
— Só pode ser aquele maldito cão chamado Gadrel.  — acusa Baallberith. — Amaldiçoado seja ele e toda sua progênie. Sua demora não era normal.
— Vamos! — fala Astaroth saindo correndo.
Baallberith o segue.
Nesse meio tempo, Anane corre dando a volta por outro corredor que leva a entrada do shopping. Raguel procura no chão o que Anane deixou cair e encontra uma chave e uma faca. Ao pegar esses dois objetos ela então se movimenta bem devagar indo em direção a porta da grade. Ela segura o cadeado e ao colocar a chave esta se encaixa perfeitamente. Ela gira a chave e o cadeado abre. Então ela segue se esgueirando pelo chão em direção a Asmodeu.
— Preciso chegar lá sem ser vista. — pensa ela. E segue em direção ao seu alvo.
Ao se aproximar de seu alvo ela ergue-se do chão e saltando sobre Asmodeu com a faca em sua mão esquerda, a luz da lua é refletida na lâmina da faca fazendo com que um brilho metálico percorra o ar. Ela então enterra a lâmina da faca na jugular de seu inimigo. Asmodeu sente a lâmina da faca entrar ferozmente em seu pescoço e o sangue morno escorrer por sobre seu corpo. Raguel então gira a faca e Asmodeu solta um grito que se espalha pelo interior do shopping.
Ela puxa a faca do pescoço de Asmodeu e o chuta fazendo o corpo dele bater ao chão.
— Você e sua seita de malucos acabou! — fala pisando sobre a cabeça dele. — Você nunca mais vai se levantar deste chão imundo! — então pisa sobre a cabeça de Asmodeu com toda a sua força e ouve o barulho dos ossos do crânio racharem. — Essa loucura acabou.
Asmodeu fica inerte deitado no chão. E nisso Anane surge das sombras e corre em direção a Raguel. Ela já não utiliza mais o manto branco
— Precisamos tirar Miguel dessa cruz e sair daqui rapidamente. Antes de me disfarçar abri os portões e há muitos zumbis pelo estacionamento. E agora abri uma das portas que dão acesso ao interior do shopping e os atraí para cá. Em breve este lugar estará tomado pelos mortos-vivos.
— Certo. — fala Raguel cortando a corda que prende os tornozelos de Miguel. — Me dê uma ajuda aqui.
Anane ergue Raguel pela cintura e ela corta uma das cordas que prendem os pulsos de Miguel e este se segura na cruz para que ela possa cortar a outra. Raguel então corta a outra corda e Miguel salta para o chão. Como seu corpo está muito ferido ele cambaleia e Raguel o segura.
— Vou tirar você daqui. Vamos...
— Não. — responde Miguel. — Ainda preciso acertar as contas com Astaroth. Me solte.
— Deixe de ser criança, precisamos sair daqui.
Barulhos são ouvidos e Anane diz:
— Os zumbis já estão aqui dentro. Não há tempo para nada. Deixe de quere ser o que você não é Miguel e vamos sair daqui.
— Você pode cuidar deles utilizando seu arco e flechas. — fala Miguel. — E falando nisso, onde aprendeu a usar?
— Isso não vem ao caso agora. É uma longa história que te conto depois.
E então Astaroth e Baallberith chegam correndo. Baallberith vê seus mestres caídos ao chão e diz:
— Desgraçados!!!
— Me deixe, Raguel! — fala Miguel. — Eu preciso!
— Chega! Pára de ser criança!
Anane ergue o arco, mira contra Baallberith e diz:
— Se der um passo eu disparo.
— Você só tem uma flecha e nós somos dois. Você atira em um de nós e o outro te mata. A escolha é sua.
— Eu morro, mas levo os dois comigo.
— Você quem sabe. Mas como eu disse antes, a escolha de viver ou morrer é sua.
Os zumbis começam a invadir o shopping aos montes. Já é possível ouvir o grunhido deles cada vez mais perto. O eco de seus passos arrastados torna-se cada vez mais vivo no ouvido das únicas pessoas que ainda respiram no local.
Anane olha para Raguel e diz:
— Saiam daqui. Eu seguro os dois.
— Não podemos deixar você sozinha. — fala Raguel.
— Ficaremos juntos. — completa Miguel.
— Não, eu sei me virar. Podem acreditar. Quero retribuir o que fizeram por mim. Em minutos este lugar vai estar abarrotado de zumbis e ninguém conseguirá sair daqui. Vão por favor. Saiam pelo setor de cargas, lá tá limpo. Estarei logo atrás de vocês.
— Tá bom, Anane. — fala Miguel. — Nos encontramos lá. Boa sorte.
Raguel sai levando Miguel a passos rápidos em direção ao local que entraram e então Baallberith olha para os dois e pensa: — Ninguém vai sair daqui! — ele sai em disparada em direção a Raguel e Miguel.
Anane o segue com o arco apontado para ele e então dispara sua flecha. A flecha perfura seu flanco esquerdo fazendo Baallberith se desequilibrar e voar por uma vitrine a destruindo. Os pedaços do vidro perfuram seu rosto e seu pescoço. E enquanto Anane fazia isso ela nem percebeu que Astaroth corria em sua direção.

Quando Astaroth está se aproximando dela ele saca duas adagas da cintura e então as crava no ventre de Anane que solta um grito ensurdecedor. Fazendo com que Miguel e Raguel parem e se virem para trás. Astaroth então sorri e abre o ventre de Anane indo até o fim do diafragma. Os órgãos internos de Anane saltam para fora, — Cure o mundo, faça dele lugar um melhor, Deus. — sussurra ela.
— Nããããããããããooooooooooo!!!!!!!!! — grita Miguel.
Anane vendo sua vida se esvaindo diante de seus olhos, junta toda a força que ainda possui e puxa uma flecha da sua cintura e a crava no coração de Astaroth. Este larga as adagas e leva a mão ao coração. Anane então cai de joelhos ao chão e grita: — Vão embora!!!
Logo em seguida Astaroth tomba sobre ela. Raguel olha para Miguel com seus olhos emaranhados e diz:
— Não há nada que possamos fazer. Rezaremos por ela depois.
Miguel nada diz. Apenas fica em silêncio. Um silêncio fúnebre.
Anane ainda ergue sua mão e com a voz bem fraca diz: — O sonho no qual fomos concebidos nos revelará um rosto alegre e o mundo o qual nós sonhamos brilhará novamente em graça... — sua mão despenca ao chão.
Os dois chegam até a porta e Raguel a abre, eles seguem pelo escuro corredor e chegam até a área onde ele havia estacionado o carro. Não há nenhum zumbi por ali. Então Raguel abre a porta do carona e se depara com o filhote dentro do carro. Este late para os dois. Então Miguel senta no banco do carona e Raguel dá a volta e entra no carro. Ela liga o carro e sai queimando pneu rumo a Guilherme Schell.

2 comentários:

  1. Domingo ou segunda-feira sai o próximo.

    É que ainda estou trabalhando no Prólogo, estou reescrevendo ele. Daí vou deixar para revisar o 11º capítulo mais para o fim de semana. Mas de segunda-feira não passa.

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