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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Idéias Malucas e Projeções para o Futuro

Ultimamente tenho visto, jogado e ouvido muitas coisas. E algumas me fazem pensar um pouco mais que as outras, o fato é que tenho pensado muito no final da história. Já tracei um plano para os próximos 20 capítulos, mas o final ainda continua em aberto. Tenho várias formas de terminar, mas ainda estou pensando qual a melhor.

Outra coisa, é que vou começar a mostrar as cidades se reerguendo aos poucos, mas isso bem mais a frente. Tenho a teoria que as pessoas se reunirão em pequenas sociedades, condados, alguns viverão como nômades por algum tempo, mas depois terão que viver em sociedade seguindo a evolução. E consequentemente haverão aqueles que se tornarão líderes, serão admirados, ovacionados por liderarem uma nova geração.

Curto muito a junção do medieval com a tecnologia e as máquinas. Isso dá um sabor diferente a uma narrativa, abrindo um leque gigantesco de opções. Pois com isso já se pode criar coisas que não existem. Com a imersão do planeta na idade das trevas novamente, poucas pessoas estão aptas a fazerem as usinas funcionarem novamente, as redes de computadores voltarem à ativa, entre outras coisas. E ir atrás delas será o ponto chave para a humanidade se reerguer novamente e tomar o seu lugar no topo da cadeia alimentar. Indo por esse pressuposto, algumas profissões antigas deverão retornar como ferreiros, mercenários, curandeiros, e muitas outras que eu poderia ficar enumerando aqui. Mas o ponto que quero chegar é esse, irei mostrar isso. Irei descrever a evolução da humanidade.

Outra coisa, não são apenas humanos e mortos-vivos que andam sobre a terra, há mais coisas do que os olhos humanos podem ver. E não me refiro aos animais. Mas sim outras “criaturas”. Em breve uma nova saga irá começar e começarei a mostrar algumas teorias que tenho escritas num caderno. Irei temperar mais a história com algumas idéias bem loucas. Nunca escrevo algo para ser simplório, sempre ouso o máximo possível e levo ao extremo que mais curto. Adianto que eles irão encontrar algo que os fará refletir sobre algumas coisas e irão atrás de uma resposta para aquilo que os está tirando o sono.

Acho que escrevi demais. Então deixo vocês com uma printscreen do capítulo 21. Queria ter terminado o que comecei no final do capítulo 19 no 21, mas não foi possível, estou me encaminhando agora para o capítulo 22. E acho que não será o suficiente. Mas tentarei não exceder muito essa parte.

Além da printscreen, fiquem com um pequeno texto do que imaginei o mundo depois de 10 anos do fim dos mortos-vivos. Mas não sei se usarei isso um dia. Talvez, quem sabe...


10 anos após o fim da luta contra os mortos-vivos, o que restava ainda do apocalipse teve fim. A população que sobrou sobre a face da terra se reuniu em grandes reinos — Comandados por pessoas que eram influentes naquela época ou que possuíam os recursos necessários para reerguer novamente nosso planeta. — ou pequenos condados para seguirem suas vidas. Grande parte das cidades foi destruída por bombas para acabar de vez com os mortos-vivos e outras foram incendiadas. Os mortos-vivos que restaram foram dizimados por milícias formadas por homens e mulheres. As grandes cidades que restaram se tornaram os reinos citados acima, e para levarem esse titulo ao pé da letra, castelos foram erguidos nesses grandes centros para acomodarem as famílias das pessoas que comandaram a fundação das novas cidades.
Ano 2022, em algum dia do mês de julho...
O Aeroporto Internacional de Santa Beatrice, localizado em uma das três principais cidades do Reino de Midgar, recebe vôos de vários Reinos do mundo diariamente. E nesse momento, acaba de receber um vôo vindo do Reino de Arthur, localizado na antiga Europa.
— Atenção senhores usuários do aeroporto. Um vôo vindo de Arthur acaba de chegar. O desembarque será feito no portão 2B.
Várias pessoas descem do avião e se dirigem para a zona de desembarque, porém, apenas um dos passageiros é realmente importante. Um homem usando um casaco azul-marinho com o capuz tapando parte de seu rosto.
— Finalmente em minha terra. — pensa ele olhando para os lados. ­— Depois de anos longe daqui, retorno para ela. Como será que as coisas estão? As notícias que eu recebia eram muito desencontradas. Mas talvez não tenha mudado tanto.
Nisso, um guarda se aproxima do homem e pergunta:
          — Está tudo bem com o... senhor?
          — Miguel. — responde tirando o capuz. — E está tudo bem comigo, sim. Só estou feliz por estar em casa novamente.
          — Fico feliz pelo senhor.
— Obrigado. — fala Miguel saindo caminhando. — Finalmente na minha terra.
Miguel sai do aeroporto e se encaminha para uma loja de roupas que há bem próximo dali.
— Preciso de roupas novas e essa loja satisfaz meus gostos. — pensa ao adentrar a loja. — Já vi uma jaqueta maneira!
— Em que posso ajudá-lo? — pergunta uma atendente muito bonita.
— Procuro uma jaqueta de couro vermelha, tipo aquela ali, porém num tom mais claro. E uma calça jeans preta, por favor.
— O senhor não precisa de camisas?
— Ah claro, já ia me esquecendo. Preta e de lycra, por favor.
— Quais tamanhos?
— A jaqueta pode ser M, as camisas tamanho P e a calça 40.
— Certo. Espere um instante.
— Tudo bem. — fala Miguel sentando numa cadeira. — Atendimento nota 10.
Alguns instantes depois a moça volta com as roupas que Miguel pediu e um par de tênis pretos.
— Tomei a liberdade de escolher um tênis para o senhor. Pois lembrei que não me pediu e também porque achei esse tênis muito bonito. É preto e combina com a roupa que o senhor escolheu. Calça 40, certo?
— Sim. Valeu... e por favor, não precisa me chamar de senhor, sou da sua idade. Me chame apenas de Miguel, certo?
— Certo, Miguel. Me acompanhe até o provador. — fala a moça caminhando em direção ao fundo da loja. — Por aqui, por favor.
Miguel a acompanha e durante o trajeto pensa:
— Nossa... como ela é parecida com a Jennifer... mesma cor de cabelo... até os olhos são iguais... será que um dia eu poderei tocar nela novamente...?
— ... qui, Miguel... Miguel?
— Ah, oi! Desculpe, eu estava pensando aqui. Hehehehe...
— Então você não ouviu nada do que eu disse?
— Desculpe, mas não ouvi. — responde Miguel fazendo cara de quem pisou na bola.
— Mas não se preocupe, não era nada de importante. Aqui estão suas roupas. Qualquer coisa me chame, estarei por perto.
— Certo. ­— responde Miguel entrando no provador.
Miguel experimenta as roupas e já sai do provador as usando.
— Ficaram bonitas em você. — fala a moça.
— Bem legais.
— Ah, já ia me esquecendo. Me chamo Scarlet. É o meu primeiro dia e estou um pouco nervosa.
— Nem esquenta.
— Como o senhor... digo, você vai fazer o pagamento?
— A vista.
Os dois caminham até o caixa e Miguel faz o pagamento a dinheiro, pega as sacolas com as roupas e vai embora. E logo em seguida, joga suas roupas velhas num lixão e segue em direção ao centro da cidade.
— Essa cidade é muito grande! Eu podia... não, melhor não.
Nisso, começa a chover timidamente, mas que em questão de minutos se torna uma chuva torrencial e Miguel busca abrigo numa parada de ônibus.
— Porque eu tenho a leve impressão de que não adianta nada eu ficar aqui? — pensa Miguel. — Vou me molhar do mesmo jeito, caramba!
Pessoas correm de um lado para o outro para fugir da chuva, algumas pegam taxis e outras ônibus. Carros passam velozmente pelas ruas levantando nuvens de água, aviões cortam os céus e aterrissam no aeroporto da cidade. E mesmo com toda a chuva que cai, a cidade não pára por um segundo.
— Uau!!! — pensa Miguel. — Essa cidade tem vida própria. Não pode parar.
De repente, vários carros são lançados capotando para cima das calçadas e os vidros dos prédios se estilhaçam com um zunido forte que percorre várias quadras até parar. Então Miguel olha para o meio da rua e vê uma figura masculina usando um uniforme todo negro e escondendo seu rosto sob uma máscara que deixa apenas seus olhos aparecerem.
— Quem é esse cara?! — pensa Miguel.
Então num piscar de olhos o homem vem correndo na direção de Miguel, que se esquiva para o lado e diz:
— Quem é você?
O seu pior pesadelo!!!
— Não existe nada pior que o meu pior pesadelo!!!!
É. Então vamos ver como você se sai contra alguém que pode se mover tão rápido quanto você!
O homem acerta um soco no rosto de Miguel que é jogado para o meio da rua caindo sobre uma poça d’água.
— Ele é realmente rápido. — pensa Miguel. — Quase nem pude ver ele se mover! E nem sei por que estou sendo atacado? Ninguém sabe onde eu estou! Pensei que não iria mais usar meus malditos poderes! Será que não terei paz? — então Miguel se ergue do chão e diz: — O que você quer comigo? Foi Gabriel quem lhe mandou?
— Gabriel?! Não sei quem é Gabriel! Minhas ordens são apenas para levá-lo de volta com vida! O que não significa que eu não irei machucá-lo bastante!!!
— Ordens? Legal! Vêm me pegar!!!
O homem dispara com toda a sua velocidade e Miguel vira-se para a direita e sai correndo.
— Preciso tirá-lo da cidade antes que cause mais destruições!!! — pensa Miguel.
Os dois saem percorrendo as ruas numa velocidade onde tudo o que está ao redor deles simplesmente parece estar congelado. Nada se mexe. As gotas da chuva estão paradas sobre o ar e quando eles as tocam, elas se desmancham criando milhares de pequenas gotículas que se espalham no ar. E assim os dois vão deixando um rastro para trás. Um rastro não apenas com as gotas da chuva, mas também de destruição por onde passam. Até que finalmente abandonam os perímetros da cidade e atingem os campos e florestas.
— Até onde você quer ir pequeno corredor?
— Até o fim do mundo se for preciso!!!
Nisso, o homem fica lado a lado com Miguel e diz:
O fim do mundo é muito longe e eu não posso esperar tanto tempo!!!
Miguel olha para o lado e um soco vem em sua direção, então ele se defende e contra-ataca da mesma maneira que foi atacado. O homem defende o golpe e diz:
Precisa praticar mais! Você é muito devagar!
— Sou é! — fala Miguel aumentando a sua velocidade. — Você ainda não viu do que eu sou capaz!!!!!
Miguel deixa apenas um rastro de vento para trás e o homem pensa:
Muito devagar ainda! Mas to me divertindo à beça!!!
E então ele também aumenta a sua velocidade e novamente está lado a lado com Miguel.
Sua corridinha não adiantou muito!!!

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